ArqDrops 11 | Dez 2025
ECOSSISTEMA
Energia solar privada ganha espaço na Nigéria
Especialistas apontam necessidade de políticas públicas mais robustas.
Cerca de 40% da população da Nigéria — aproximadamente 90 milhões de pessoas — não têm acesso à eletricidade, o maior contingente do mundo sem energia. Mesmo entre os conectados, o fornecimento é instável, devido a falhas na geração e na rede de transmissão.
Como alternativa, famílias e pequenas empresas recorrem a geradores a diesel ou a sistemas solares fora da rede, cada vez mais utilizados no país. O setor solar tem sido impulsionado por financiamentos que combinam recursos públicos e privados, além de políticas que incentivam a produção local de equipamentos.
A Nigéria é um dos focos da Missão 300, iniciativa lançada em 2024 para levar energia confiável a 300 milhões de pessoas na África Subsaariana até 2030. Na África Subsaariana, cerca de 600 milhões ainda vivem sem eletricidade. Desde 2023, 32 milhões de pessoas já foram conectadas.
No país, o projeto DARES, lançado em 2024 com apoio do Banco Mundial, pretende ampliar o acesso à eletricidade para mais de 17,5 milhões de nigerianos por meio da expansão de sistemas solares e mini redes, além da substituição gradual de geradores a diesel.
O futuro da governança global dos minerais críticos
A COP30 colocou os minerais críticos e o papel da China no centro do debate sobre uma transição justa.
Durante três dias de negociações em novembro, em Belém, as primeiras tentativas de incluir referências a minerais críticos em um texto da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima foram abandonadas. A exclusão tornou-se um dos pontos mais sensíveis da COP30.
Países em desenvolvimento e organizações da sociedade civil pressionaram pela inclusão do tema em uma versão preliminar do texto, defendendo que a extração desses minerais essenciais à transição energética respeitasse padrões ambientais, envolvimento comunitário e agregação de valor local. A China, com apoio da Rússia, se opôs, e as referências foram retiradas do documento final.
Menos de um dia depois, porém, a China assinou uma declaração do G20 que menciona o Mecanismo de Minerais Críticos, iniciativa voluntária para promover esses recursos como vetores de desenvolvimento sustentável. Pequim também lançou, com a África do Sul, uma iniciativa para a modernização da África que adota linguagem semelhante à rejeitada na COP30.
O debate sobre minerais críticos permanece em aberto nos fóruns da ONU. O tema está entre os principais da 7ª Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Nairóbi, e deve voltar à pauta na COP31, prevista para 2026, na Turquia.
Diante disso, persistem as dúvidas sobre a posição da China e sobre os rumos da governança global desses minerais no contexto de uma transição justa.
Após a COP30, o petróleo brasileiro avança no mercado global
Apesar das críticas à perfuração na foz do Amazonas, a produção segue em alta e o Brasil busca consolidar sua posição como exportador.

A aprovação da exploração de petróleo na costa do Brasil, semanas antes da COP30, sinaliza a estratégia de ampliar a atuação no mercado internacional, apesar das críticas ambientais. Embora o país tenha reiterado na conferência o compromisso de reduzir o uso de combustíveis fósseis, ativistas veem a licença concedida à Petrobras como um enfraquecimento da liderança climática brasileira.
As exportações de petróleo cresceram 132% na última década, chegando a quase 90 milhões de toneladas em 2024, com a China concentrando a maior parte da demanda. Em outubro, o Ibama autorizou a exploração no Bloco 59, na costa norte do país, após anos de debates sobre os riscos ambientais na bacia da Foz do Amazonas.
Diante disso, persistem as dúvidas sobre a posição da China e sobre os rumos da governança global desses minerais no contexto de uma transição justa.
PRÊMIO MUNDIAL DE ARQUITETURA E DESIGN
PRIX VERSALHES 2025 - AEROPORTOS
“Inspiração, Progresso e Inclusão”
DECORAÇÃO
COR PANTONE 2026
Apresentamos a Cor do Ano 2026 da Pantone, PANTONE 11-4201 Cloud Dancer, um branco sublime que simboliza uma influência calmante em uma sociedade que redescobre o valor da reflexão tranquila. Um branco ondulante, imbuído de serenidade, o PANTONE 11-4201 Cloud Dancer incentiva o relaxamento e o foco genuínos, permitindo que a mente divague e a criatividade floresça, abrindo espaço para a inovação.

Semelhante a uma tela em branco, Cloud Dancer simboliza nosso desejo por um novo começo. Ao nos desvencilharmos de camadas de pensamento ultrapassado, abrimos as portas para novas abordagens. Com seu tom branco arejado, PANTONE 11-4201 Cloud Dancer abre espaço para a criatividade, permitindo que nossa imaginação flua livremente para que novas ideias ousadas e insights possam surgir e ganhar forma.
Neste momento de transformação, em que estamos repensando nosso futuro e nosso lugar no mundo, a cor PANTONE 11-4201 Cloud Dancer surge como um discreto tom de branco que oferece uma promessa de clareza. A cacofonia que nos cerca tornou-se avassaladora, dificultando a escuta da nossa voz interior. Uma declaração consciente de simplificação, Cloud Dancer aprimora nosso foco, proporcionando alívio das distrações das influências externas.
Leatrice Eiseman - Diretor Executivo do Instituto Pantone de Cores
INDÚSTRIA
Neoindustrialização avança no Distrito Federal
Documento da Fibra e iniciativas locais indicam esforço para converter a vocação em tecnologia e serviços de alto valor em um novo modelo industrial.

Mesmo com forte presença do setor público, a indústria começa a avançar no Distrito Federal. O setor responde por 4,1% do PIB local, emprega mais de 120 mil pessoas e aposta em inovação, tecnologia e serviços especializados para crescer.
Alinhado à agenda federal de neoindustrialização, o DF busca um modelo baseado em tecnologia, sustentabilidade e soluções inteligentes, distante das grandes fábricas. Nesse contexto, a Fibra lançou um documento que reúne 14 ações prioritárias para orientar e acelerar o desenvolvimento industrial local nos próximos quatro anos.
CAU/BR
CAU Podcast apresenta práticas de estúdios de arquitetura e cultura intergeracional
O CAU/BR lançou um novo episódio do CAU Podcast, gravado durante a Conferência Internacional CAU 2025, em Brasília. O programa destaca a participação do Studio MK27, representado pela arquiteta Mariana Simas, em painel sobre inovação.
Diretora executiva do estúdio fundado por Márcio Kogan há 46 anos, Simas abordou a liderança de equipes intergeracionais e a atuação do escritório em projetos de grande porte. Segundo ela, a prática do MK27 valoriza linhas claras, operações formais reduzidas e o uso cuidadoso de iluminação e materiais para aproximar os espaços da escala humana.
Ao tratar de inovação, Simas afirmou que o estúdio se orienta pelo modernismo brasileiro e pela formação cultural da equipe, defendendo a inovação como síntese e redução diante da complexidade contemporânea.
PARAÍBA
Videocast do Lá Vem o Enem aborda carreira em Arquitetura e Design de Interiores
Episódio conta com a participação de Ana Luzia Pitta, arquiteta e urbanista, especialista em arquitetura hospitalar e hoteleira, e de Germana Gonçalves, designer de interiores e especialista em iluminação.
CAU/MS
Legado do ex-presidente João Augusto é lembrado em homenagem do CAU/MS
A 165ª Reunião Plenária Ordinária do CAU/MS, realizada na sexta-feira (12), homenageou o ex-presidente João Augusto Albuquerque Soares, falecido em outubro. A proposta, apresentada pela vice-presidente Charis Guernieri, reuniu conselheiros, familiares e amigos.
Durante a cerimônia, a sala de cursos e eventos da sede do Conselho passou a levar o nome do arquiteto e urbanista. O atual presidente, Paulo Amaral, destacou o compromisso de dar continuidade à gestão com responsabilidade e dedicação.
Ex-presidentes, conselheiros e colegas de atuação lembraram João como profissional generoso, pacificador e comprometido com o fortalecimento do CAU como espaço de aprendizado. A viúva, Glaucia Seixas, agradeceu a homenagem em nome da família e ressaltou o amor de João pela arquitetura e pelo urbanismo.
BIENAL DE VENEZA
Quem são os curadores da Bienal de Arquitetura de Veneza 2027
Wang Shu e Lu Wenyu assumem a curadoria defendendo técnicas vernaculares, materiais reaproveitados e trabalhos manuais.
Wang Shu e Lu Wenyu, fundadores do Amateur Architecture Studio, foram nomeados curadores da 20ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, que acontece de 8 de maio a 21 de novembro de 2027, nos espaços Giardini e Arsenale.
A nomeação foi aprovada pelo Conselho Diretor da Biennale, após indicação do presidente Pietrangelo Buttafuoco. Eles se tornam os primeiros curadores chineses da mostra e a segunda dupla a dividir oficialmente a curadoria.
Em nota, os arquitetos criticaram a excessiva conceitualização e a comercialização da arquitetura contemporânea, defendendo uma prática mais simples e autêntica. Segundo eles, insistir em métodos arquitetônicos “simples e verdadeiros” ganha valor especial diante das crises atuais.
DECORE COM PÔSTERS
RELACIONADOS
ANUNCIE CONOSCO!
Construa seupróprio mundo
Receba os cuidados que você necessita das mãos de profissionais que são líderes em suas áreas.
Óculos e acessórios de procedência e replicagem vintage para retrô. Uma coleção sensacional para que ama estar na moda com um toque de nostalgia. Na rua, para trabalhar, pra dançar, para passear e causar.


















